05.03.2019

Chuva deu tréguas e o Carnaval de Torres Vedras saiu à rua

O último corso desta edição do Carnaval de Torres Vedras decorreu esta terça-feira, com milhares de pessoas a encher o "coração" da cidade. Desde manhã que o céu prometia um dia de chuva, mas a verdade é que as nuvens deram tréguas e os foliões juntaram amigos e família, que não quiseram perder a oportunidade para assistir ao último corso destes festejos carnavalescos.

As dezenas de grupos que deram forma ao concurso de sábado passado estiveram de volta, para mostrar máscaras que honram tradições, figuras e momentos nacionais. Até Amália Rodrigues esteve no Carnaval "mais português de Portugal", juntando-se à multidão para entoar o Samba da Matrafona, enquanto os tradicionais cocotes eram arremessados com a convicção de quem não queria que esta terça-feira gorda chegasse ao fim.

Também os sete carros alegóricos desta edição voltaram a sair à rua, mostrando que a sátira torriense não poupa ninguém: das estrelas do desporto às figuras da política local, nacional e internacional, nem António Costa faltou à festa, representado num carro alegórico com uma enorme guitarra portuguesa. Enquanto isso, atrevidas "matrafonas" tomaram de assalto os vários carros espontâneos, obras carnavalescas que são fruto do engenho e da imaginação torrienses.

E porque o Carnaval "mais português de Portugal" não se faz sem os grupos carnavalescos, o corso contou ainda com a presença de Ministros e Matrafonas, Real Confraria, Lúmbias, Marias Cachuchas, Fidalgos e muito mais. Já o Tó'Candar PALADIN passou em revista as músicas favoritas de uma "maré" de mascarados, que seguiu dançando tarde fora.

Ao entardecer, foi a vez dos Reis do Carnaval de Torres Vedras descerem do carro real para a tradicional volta a pé, saudando os foliões e despedindo-se de um percurso que voltarão a percorrer vezes sem conta no próximo Carnaval.

O Carnaval de Torres Vedras prepara-se agora para o seu derradeiro momento, com o Enterro do Entrudo marcado para esta quarta-feira, às 21h00. Amanhã, o Rei será levado da Praça da República até ao Tribunal, onde será julgado por estes seis dias e cinco noites de folia.